Saída de Ernesto Araújo dividiu o Twitter na última segunda, de acordo com levantamento

Segundo levantamento da Arquimedes, o pedido do então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para deixar o cargo na última segunda-feira (28) dividiu o Twitter. Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro alinhados com Olavo de Carvalho demonstraram apoio e solidariedade ao agora ex-chanceler e somaram 49% das menções ao tema. No embate, a oposição se uniu para ironizar o trabalho feito pelo ministro, com 51% das 285 mil publicações analisadas.

Ainda de acordo com o levantamento, a maioria dos influenciadores bolsonaristas isentou o presidente da responsabilidade sobre a demissão. Os internautas apontaram a China e o Senado como causadores da queda do ministro, após o embate de Araújo com a senadora Kátia Abreu (PP-TO). O ex-chanceler se defendeu e sugeriu que a pressão pela sua saída ocorreu por interesses relacionados ao leilão da tecnologia 5G e não por obstáculos à compra de vacinas de outros países.

Pedro Bruzzi, fundador da Arquimedes e responsável pelo levantamento, afirmou que a ideia de que o “sistema” impede o presidente de governar voga desde o início da gestão. “É a desculpa para os recordes diários de pessoas mortas pela Covid-19, para as trocas de ministros ou para a crise econômica. A imprensa persegue, os políticos corruptos se coordenam contra, o mercado financeiro não é patriota. Enquanto isso, seguem com o mantra e a hashtag #BolsonaroTemRazão”, destacou.

Debate sobre Ernesto Araújo

A oposição se manifestou acerca da saída do chanceler com publicações em tom de humor, semelhantes tanto entre perfis à esquerda quanto liberais. Para ambos os grupos, a demissão foi resultado da visão ideológica de Araújo sobre a política externa brasileira. Isto foi responsável pela deterioração das relações com a China, principal parceira comercial do Brasil, e o enfraquecimento do país no cenário internacional.

A matéria completa é de Marlen Couto e está disponível no site do Jornal O Globo.

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