Arquimedes avalia saída da Ford do Brasil em levantamento para o Jornal O Globo

Na última segunda-feira (11), o anúncio da saída da Ford do Brasil esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter por mais de 15 horas. O fechamento de três fábricas e a demissão de 5 mil funcionários da empresa repercutiram politicamente, o que rendeu 240 mil menções sobre o tema. Em análise da Arquimedes, 76% das menções à Ford partiram de perfis da esquerda e do centro, sendo atribuídas à má gestão econômica de Jair Bolsonaro. As 34% remanescentes, partiram da direita – atribuídas a um plano global da montadora e à retração econômica pela pandemia do Covid-19.

Já na terça-feira (12), com argumentos distintos dos apoiadores, Bolsonaro afirmou que a Ford saiu do Brasil porque queria subsídios. Para ele, este era o motivo pelo qual a montadora não estava falando a verdade. De acordo com Pedro Bruzzi, sócio da Arquimedes e responsável pelo levantamento, o debate digital foi desfavorável ao governo federal e mostrou que não houve coordenação entre os perfis bolsonaristas, como costuma acontecer. “Pesou o fato da empresa ter mantido plantas na Argentina, país que tem um governo de esquerda e cujas medidas de isolamento foram mais severas que as do Brasil”, afirmou.

Veja as publicações mais compartilhadas na matéria de Gabriela Oliva para o Sonar – Jornal O Globo.

 

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