Em matéria para O Globo, fundador da Arquimedes afirma que BBB impulsionou debates nos últimos quatro meses

Em contribuição à matéria de João Paulo Saconi (O Globo), Pedro Bruzzi afirmou que o Big Brother Brasil 21 pode ter proporcionado um debate aprofundado nos últimos quatro meses. Foram cem dias de confinamento no reality show que terminou na última terça-feira (4). Além do entretenimento e pelos conflitos, a edição despertou o interesse dos brasileiros em pautas relacionadas ao racismo, à xenofobia e ao preconceito contra LGBTs.

Bruzzi ressaltou que o programa já sediou debates importantes em edições anteriores. No BBB 20, por exemplo, Manu Gavassi mencionou a sororidade (apoio entre mulheres) no seu voto. Naquela edição, Babu Santana também explicou a importância do “black power”. Segundo ele, o debate pode ter sido mais maduro na edição 21, mesmo que não tenha servido de “gancho” para a classe política discutir questões minoritárias.

No Rio, o deputado estadual Anderson Moraes (PSL-RJ) denunciou suposto “racismo reverso” ocorrido no reality show contra a atriz Carla Diaz. A artista, que é branca, rebateu e foi às redes sociais e lembrou da inexistência do fenômeno – também recordista de pesquisas no Google. Em tom distinto, o deputado federal de Pernambuco, Túlio Gadêlha (PDT), dividiu o Twitter relacionando acontecimentos do BBB à luta da oposição contra Bolsonaro.

Bruzzi destacou que a conexão entre questões do reality e da política foi uma realidade entre o público, em meio ao isolamento social para conter a Covid-19. “As pautas foram debatidas no ambiente digital e atraiu novos agrupamentos. Perfis que costumam publicar sobre política, por exemplo, ou mesmo professores e pesquisadores acadêmicos se envolveram no jogo nesta edição, torcendo e comentando as situações da casa”, finalizou.

Veja a matéria completa no site do Jornal O Globo.

 

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